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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Sampaio, Joaquim da Costa Lima
1830-07-07
Determinou-se que o olheiro das águas, Sebastião José Pereira, participasse ao diretor das Obras Públicas, Joaquim da Costa Lima Sampaio, todos os consertos que os encanamentos, tanques e fontes públicas precisassem, para este dirigir os mesmos consertos, trabalhos que a partir da presente data estavam sujeitos à sua inspeção. O dito olheiro apresentaria ainda todas as semanas o rol, tanto dos operários como dos materiais que fossem precisos, para serem pelo dito diretor verificados e assinados.
1830-10-06
Em consequência da total falta de água que João Luís da Silva Souto e Freitas sofria, devido à diferença com que estava assentado o seu registo "que se assentava na mesma altura em que está assente o registo que conduz a água ao longo do cano", tirou-se uma cópia do termo e remeteu-se para o diretor das Obras Públicas, Joaquim da Costa Lima Sampaio, para resolver este assunto.
1831-01-12
Sendo presente a informação dada por Joaquim da Costa Lima Sampaio, encarregado pela Câmara de examinar um sítio nos arrabaldes da cidade no qual se pudesse construir um novo matadouro, a Câmara determinou ir na tarde do dia 14 examinar o terreno existente no Lugar do Regado, próximo ao Carvalhido, com parte de um campo de terra ordinária pertencente a António Rodrigues Nogueira.
1831-06-26
Trataram-se de vários objetos respeitantes à receção que a cidade tem de fazer ao Duque de Lafões. Foram aprovados os riscos dos arcos ou pórticos apresentados por Joaquim da Costa Lima Sampaio para regularem os que serão colocados no princípio da Rua Nova de S. João, próximo à Feitoria dos Ingleses e na entrada da casa do Visconde de Beire, sita no Campo de Santo Ovídio, na qual se hospedará o Duque de Lafões. Encarregou-se o Procurador da Cidade de promover a construção dos mesmos arcos e "de todas as mais coisas tendentes a solenizar-se de uma maneira digna" a entrada do referido Duque nesta cidade.
¶ Encarregou-se o vereador José de Sousa e Melo de dirigir o arranjo e preparo da sobredita casa do Visconde de Beire.
1834-06-16
Acusou-se ao prefeito da Província do Douro a receção do seu ofício de 14 do corrente mês, "no qual autorizava a despesa que houver de fazer-se nos preparativos para a receção de Suas Majestades". Enviou-se-lhe o programa apresentado pela Comissão nomeada para este fim.
¶ Declarou-se ao Provedor interino do concelho, no que diz respeito às despesas que se fizerem no arco que se mandou fazer para a receção da tropa que há de fazer a guarnição desta cidade, que estão dadas as providências para elas serem pagas por mão do arquiteto da cidade, Joaquim da Costa Lima Sampaio.
¶ Foi enviado ao mesmo Provedor sessenta exemplares do edital de 14 do corrente mês e foi-lhe ordenado que suspendesse a proibição de repicar os sinos, lançar fogo ao ar e formar iluminações, fazendo saber aos habitantes da cidade que tudo isto fica permitido no dia da primeira chegada e nos dois dias seguintes.
1837-04-19
Ofício da Junta de Paróquia de Campanhã, participando que o Dr. Francisco Luís Correia estava fazendo uma obra em terreno público no sítio de Luzares, em manifesto prejuízo do público.
¶ Ofício do mestre de obras públicas Joaquim da Costa Sampaio Lima, "participando haver falecido seu tio", o arquiteto da Cidade Joaquim da Costa Lima Sampaio. Nomeou-se para novo arquiteto o sobrinho. E como ficava vago um dos lugares de mestre das obras públicas, em consequência da nomeação, designou-se Manuel Francisco dos Santos para mestre das obras públicas, participando-se ao arquiteto nomeado a sua nomeação e a do novo mestre das obras públicas, para que lhe designe as obras que ficam debaixo da sua inspeção.